Quem escreve
As coisas práticas são assim: meu nome é Maíra, nasci em 1990, sou do Rio de Janeiro, me formei em Letras pela UFRJ, fiz um mestrado em Teoria Literária, uma pós em Marketing e agora estou fazendo um doutorado em Literatura comparada. Publiquei dois livros sozinha — “A primeira morte” (Oficina Raquel, 2014) e “Esses dias que estamos vivendo há anos” (Urutau, 2019) — e também estive em algumas antologias, publicações digitais, revistas literárias, etc. Além de poesia, também escrevo prosa, mais especificamente: contos esquisitinhos que flertam com o horror (uma das minhas grandes paixões na literatura). Trabalho como revisora, redatora, editora. E posto algumas coisas no @mairacomacento.
Mas, se um pé meu está na literatura, o outro está nas artes visuais. Desde que me entendo por gente, eu desenho, pinto, faço colagens, misturo tecido, tinta, papel, linha, lápis de cor. Recentemente, passei a colocar as ilustrações que tenho feito lá no perfil @mairailustra.
As coisas não tão práticas são assim: escrevo porque não conheço outra forma de organizar o mundo. Tenho uma vira-lata caramelo chamada Alice e um gato frajola chamado Nino. Se eu não pudesse submergir na água do mar de vez em quando, existir seria impossível. Minhas autoras favoritas atualmente são a Mónica Ojeda e a Maria Fernanda Ampuero. Tenho medo de escada rolante. Amo vídeos de ASMR. Sou viciada em padarias. Passei a adolescência lendo Clarice Lispector e ouvindo bandas emo/grunge/góticas. Fiz vários tipos de dança, mas a que tem meu coração mesmo é a dança contemporânea. Ainda sonho em voltar a dançar. Não uso salto alto em nenhuma circunstância. Coloco doce de leite em tudo. Sou bissexual e não monogâmica. Tenho 24 tatuagens, com planos para muitas outras. Nos dias bons, acredito no futuro. Nos dias ruins, odeio acreditar.
