Não sei quando aconteceu essa virada de chave. A gente nunca sabe bem em que momento acontece. Em um instante, eu estava ali, concentrada, prestando atenção no que ele dizia. Em outro, não estava mais. Já comecei a reparar em como a voz dele é gostosa de ouvir, ou como é charmosa a forma como ele pronuncia certas palavras. Comecei a ver qualquer coisa de instigante no rosto, na postura, nas mãos, comecei a nutrir uma curiosidade pinicante sobre o signo, o perfume, a história. Talvez tenha sido um processo contínuo, eu só não reparei.
Sentindo muitos sentimentos aqui, Maíra. Achei bonito isso que você disse do desejo como brecha, como algo que vem causando onde antes só havia quase certeza de que ali, nada furaria! Quando aconteceu algo semelhante por aqui, até doeu um pouco, rs. Esse misto entre as vontades e o que é mesmo possível se desdobrar objetivamente, uau... Várias coisas para elaborar, e você o fez lindamente :)
Nossa, sim, você disse bem: até dói um pouco mesmo. Porque dói a gente se descobrir vulnerável depois de muito tempo fechada. É libertador, mas bastante desconfortável ao mesmo tempo, rs. Brigada pelo comentário. <3
Sentindo muitos sentimentos aqui, Maíra. Achei bonito isso que você disse do desejo como brecha, como algo que vem causando onde antes só havia quase certeza de que ali, nada furaria! Quando aconteceu algo semelhante por aqui, até doeu um pouco, rs. Esse misto entre as vontades e o que é mesmo possível se desdobrar objetivamente, uau... Várias coisas para elaborar, e você o fez lindamente :)
Nossa, sim, você disse bem: até dói um pouco mesmo. Porque dói a gente se descobrir vulnerável depois de muito tempo fechada. É libertador, mas bastante desconfortável ao mesmo tempo, rs. Brigada pelo comentário. <3