Quando eu era criança, meu maior medo eram os barulhos altos e ritmados. Na minha cabeça, aquilo era indício da chegada de algo gigante que se aproximava. Embora eu não soubesse o quê ou quando chegaria ou quão perigoso ele era. Mais do que a angústia pelo potencial perigo, no entanto, o que esse medo coloca em evidência é o medo do desconhecido. Se fosse possível ver o que é tão gigante, se fosse possível ver o rosto do gigante, talvez não fosse tão terrível. É o desconhecido que mata, o não ter ideia do que está prestes a chegar. Não por acaso, meu outro grande medo era o escuro. Hoje, tantos anos depois, sigo, no fundo, carregando um medo que se assemelha a esses dois: o medo de
Tenho interesse em uma comunidade literária para falar de autoras mulheres. Inclusive, é um movimento em direção oposta ao medo.
Que bonito isso, é verdade! Agora achei um movimento ainda mais importante de ser feito. :)
Poxa, seria incrível existir um grupo assim, com pessoas com interesses alinhados com os da gente. Tô dentro!
Eu amo tuas cartinhas. Todo final de semana é sempre uma ótima surpresa receber tua newsletter. Obrigada por compartilhar tanta coisa. 🤍
Ahh, que alegria ler isso, brigada! <3 Pode deixar que tô trabalhando nessa ideia da comunidade e em breve trago mais notícias!
Escritoras mulheres portuguesas podem ser incluídas nesse grupo? Se for o caso, já quero!!!