Adorei o texto, tenho apreço por diários e memórias. Escrevo muito nos meus cadernos para registrar a vida, os tempos que vivo, meus desejos. Gosto de revisitar. Sobre Dahmer, não tive coragem. Tenho dificuldades fortes de acompanhar produções visuais sobre racismo, me dói a alma, mas acho importantissimo essas denúncias.
Queria escrever um pouquinho mais que isso, mas seu texto me emocionou muito, principalmente a parte do seu pai. É um vazio engraçado o que as pessoas que vão deixam na gente e às vezes eu queria saber lidar melhor com os meus
meu pai morreu antes de eu completar 4 anos de idade. durante a infância e a pré-adolescência eu me agarrei com tanta força às poucas memórias que tinha dele que hoje já não sei mais o que é memória e o que eu criei porque não conseguia suportar perder essa lembrança. e dessa forma, a perdi mesmo assim. obrigada por mais um abraço em forma de newsletter ❤️
Não tenho estômago pra ver Dahmer, ainda mais sabendo que ele mata pessoas pretas - o que me faz pensar que ele mata por ser racista/supremacista racial. Acho que já vi true crime demais para aguentar mais um pouco...
Voltando ao tema inicial da news, adorei a reflexão sobre a memória... Gosto de colecionar histórias pessoais e escrever sobre elas - mesmo aguentando o hate da auto-ficção -. É um jeito da gente se trabalhar e também desapegar um pouco da 'verdade'.
Pior que na série dá pra ver que os assassinatos dele não passavam por essa coisa de supremacia racial não. Acho que na verdade ele escolhia mais homens homens negros porque sabia que eles seriam considerados pela sociedade como vidas menos importantes e, consequentemente, seriam menos procurados pela polícia, etc. E é terrível ver que foi exatamente isso que aconteceu, a polícia foi omissa o tempo todo.
Acabei de ler o livro de memórias do Zuenir Ventura, que faz essa relação entre a nossa memória e a ficção - não só porque o que lembramos é diferente do que como os outros recordam a mesma situação, mas porque nós também aperfeiçoamos a nossa versão, vestindo novas lentes ao longo dos anos.
Que edição maravilhosa. Penso tanto nisso, no quanto há de ficção nas minhas memórias, como ler as memórias dos outros, como pensar na minha própria história. Amei ❤️
Adorei o texto, tenho apreço por diários e memórias. Escrevo muito nos meus cadernos para registrar a vida, os tempos que vivo, meus desejos. Gosto de revisitar. Sobre Dahmer, não tive coragem. Tenho dificuldades fortes de acompanhar produções visuais sobre racismo, me dói a alma, mas acho importantissimo essas denúncias.
Queria escrever um pouquinho mais que isso, mas seu texto me emocionou muito, principalmente a parte do seu pai. É um vazio engraçado o que as pessoas que vão deixam na gente e às vezes eu queria saber lidar melhor com os meus
meu pai morreu antes de eu completar 4 anos de idade. durante a infância e a pré-adolescência eu me agarrei com tanta força às poucas memórias que tinha dele que hoje já não sei mais o que é memória e o que eu criei porque não conseguia suportar perder essa lembrança. e dessa forma, a perdi mesmo assim. obrigada por mais um abraço em forma de newsletter ❤️
Não tenho estômago pra ver Dahmer, ainda mais sabendo que ele mata pessoas pretas - o que me faz pensar que ele mata por ser racista/supremacista racial. Acho que já vi true crime demais para aguentar mais um pouco...
Voltando ao tema inicial da news, adorei a reflexão sobre a memória... Gosto de colecionar histórias pessoais e escrever sobre elas - mesmo aguentando o hate da auto-ficção -. É um jeito da gente se trabalhar e também desapegar um pouco da 'verdade'.
Pior que na série dá pra ver que os assassinatos dele não passavam por essa coisa de supremacia racial não. Acho que na verdade ele escolhia mais homens homens negros porque sabia que eles seriam considerados pela sociedade como vidas menos importantes e, consequentemente, seriam menos procurados pela polícia, etc. E é terrível ver que foi exatamente isso que aconteceu, a polícia foi omissa o tempo todo.
Acabei de ler o livro de memórias do Zuenir Ventura, que faz essa relação entre a nossa memória e a ficção - não só porque o que lembramos é diferente do que como os outros recordam a mesma situação, mas porque nós também aperfeiçoamos a nossa versão, vestindo novas lentes ao longo dos anos.
Excelente reflexão. A autoficção é um assunto que tem despertado a minha curiosidade também.
Que edição maravilhosa. Penso tanto nisso, no quanto há de ficção nas minhas memórias, como ler as memórias dos outros, como pensar na minha própria história. Amei ❤️