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Adorei o texto, tenho apreço por diários e memórias. Escrevo muito nos meus cadernos para registrar a vida, os tempos que vivo, meus desejos. Gosto de revisitar. Sobre Dahmer, não tive coragem. Tenho dificuldades fortes de acompanhar produções visuais sobre racismo, me dói a alma, mas acho importantissimo essas denúncias.

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Queria escrever um pouquinho mais que isso, mas seu texto me emocionou muito, principalmente a parte do seu pai. É um vazio engraçado o que as pessoas que vão deixam na gente e às vezes eu queria saber lidar melhor com os meus

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Oct 25, 2022Liked by Maíra Ferreira

meu pai morreu antes de eu completar 4 anos de idade. durante a infância e a pré-adolescência eu me agarrei com tanta força às poucas memórias que tinha dele que hoje já não sei mais o que é memória e o que eu criei porque não conseguia suportar perder essa lembrança. e dessa forma, a perdi mesmo assim. obrigada por mais um abraço em forma de newsletter ❤️

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Não tenho estômago pra ver Dahmer, ainda mais sabendo que ele mata pessoas pretas - o que me faz pensar que ele mata por ser racista/supremacista racial. Acho que já vi true crime demais para aguentar mais um pouco...

Voltando ao tema inicial da news, adorei a reflexão sobre a memória... Gosto de colecionar histórias pessoais e escrever sobre elas - mesmo aguentando o hate da auto-ficção -. É um jeito da gente se trabalhar e também desapegar um pouco da 'verdade'.

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Oct 24, 2022Liked by Maíra Ferreira

Acabei de ler o livro de memórias do Zuenir Ventura, que faz essa relação entre a nossa memória e a ficção - não só porque o que lembramos é diferente do que como os outros recordam a mesma situação, mas porque nós também aperfeiçoamos a nossa versão, vestindo novas lentes ao longo dos anos.

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Excelente reflexão. A autoficção é um assunto que tem despertado a minha curiosidade também.

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Que edição maravilhosa. Penso tanto nisso, no quanto há de ficção nas minhas memórias, como ler as memórias dos outros, como pensar na minha própria história. Amei ❤️

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