A primeira vez que eu me odiei foi aos 12 anos. Com amigas que vestiam 36 e 38, meu tamanho 42 parecia assustadoramente grande, assustadoramente destoante. Os meninos da escola deixavam claro que me consideravam gorda demais e pareciam fazer questão de apontar a minha inadequação sempre que possível. Eu não constava na lista de meninas beijáveis e, se cometesse o crime de gostar de algum deles, era considerada, na melhor das hipóteses, uma coitada. Dos meus anos de adolescência, lembro especialmente do sentimento de pena. O rascunho desse texto nasceu, inclusive, meses atrás, a partir de uma cena que aconteceu no BBB 23. Enquanto vários homens comentavam sobre o corpo das mulheres da casa (todas muito magras, secas, padronizadas), alguém perguntou “e a Amanda?”, então um deles riu e respondeu: “tadinha, né, ela se esforça”.
Me li na tua escrita. Parece até que li tudo que não escreveu e que é ainda mais denso e que a gente esconde atrás do sarcasmo. Parei com as performances para atrair gentes. Me recolhi em mim e assim sigo. Não vislumbro algo além de eu comigo mesma daqui pra frente. Mas sim, a criança desejosa de amor e aceitação conrinua dentro com a mão estendida. Ao menos nos lemos no outro. Te agradeço.
Maíra, eu definitivamente leria até sua lista de compras. Obrigada por compartilhar o mais absoluto íntimo de ti e nos permitir ser atravessados pela sua escrita.
Obrigada por compartilhar um texto tão pessoal, é preciso muita coragem. Sinta-se abraçada e torcendo para que a vida seja feita de fases mais leves daqui pra frente 💛
Maíra, fazia muito tempo que aqui na internet eu não lia um texto tão corajoso, visceral, real como o seu. Sinto muito por tudo que passou.. realmente criamos mecanismos de defesa diante da vida e as vezes nos perdemos neles. Mas em meio a tudo isso.. parabéns, por compartilhar suas dores de forma tão direta e ao mesmo tempo tão simbólica!
Maíra, que doído. Eu sinto muito. Não são só corpos que se conectam; nem te conheço, mas senti sua dor em mim, uma dor que é minha e de tantas mulheres. Acredito que é uma dor que nos convida a nos desejar e nos amar independente dos outros, apesar dos outros. Com amor, Tati
Eu não li esse texto, ele me leu. Tenho 19 anos e desde os 14 me sinto assim, agora pensando em me retrair pois não quero mais estar em relações onde tudo que eu posso performar é apenas o meu lado sexual. Cansativo.
Tô aqui pensando se acordei de madrugada, acessei a sua conta do substrack e escrevi o texto. Até as idades!! 12 anos é o marco dos acontecimentos merda. Tive péssimas experiências com homens tb (q mulher ñ?) e muitas envolvem meus irmãos. Quase ñ se vê falarem de irmãos mais velhos que são uns bostas.
Te leio com carinho e muita vontade de me aproximar. Suas palavras trazem coisas duras mas o que sinto é a sua presença inteira, corajosa e aberta. Sabe que eu penso muito como deve ser seu abraço? Aposto que é maravilhoso. Um beijo e mais uma vez, baita texto.
Me li na tua escrita. Parece até que li tudo que não escreveu e que é ainda mais denso e que a gente esconde atrás do sarcasmo. Parei com as performances para atrair gentes. Me recolhi em mim e assim sigo. Não vislumbro algo além de eu comigo mesma daqui pra frente. Mas sim, a criança desejosa de amor e aceitação conrinua dentro com a mão estendida. Ao menos nos lemos no outro. Te agradeço.
Às vezes, acho que você está na minha mente. Ou você sou eu.
Que atravessamento, Maíra.
Maíra, eu definitivamente leria até sua lista de compras. Obrigada por compartilhar o mais absoluto íntimo de ti e nos permitir ser atravessados pela sua escrita.
Sinto muito por tudo o que passou e passa. Espero que você possa virar esse jogo, encontrar um amor e viver uma boa história. ❤️
Que merda tudo isso :( um abraço apertado em você 🖤
Obrigada por compartilhar um texto tão pessoal, é preciso muita coragem. Sinta-se abraçada e torcendo para que a vida seja feita de fases mais leves daqui pra frente 💛
Suas palavras atravessaram meu coração e senti a tua dor, mas também senti um caminho de cura e libertação.
Um beijinho 💋
Que relato pesado! Me perguntei varias vezes se era realidade iu ficção. Ninguem deveria passar por coisas assim. Sinta um abraço meu bem apertado daí
obrigada por compartilhar, sinta toda minha empatia pela sua história ! <3 <3
Maíra, fazia muito tempo que aqui na internet eu não lia um texto tão corajoso, visceral, real como o seu. Sinto muito por tudo que passou.. realmente criamos mecanismos de defesa diante da vida e as vezes nos perdemos neles. Mas em meio a tudo isso.. parabéns, por compartilhar suas dores de forma tão direta e ao mesmo tempo tão simbólica!
Maíra, que doído. Eu sinto muito. Não são só corpos que se conectam; nem te conheço, mas senti sua dor em mim, uma dor que é minha e de tantas mulheres. Acredito que é uma dor que nos convida a nos desejar e nos amar independente dos outros, apesar dos outros. Com amor, Tati
Wowwww. Tudo que li me atravessou. Sinto muito. Que o dia de hoje seja para transbordar de amor próprio🤎
Eu não li esse texto, ele me leu. Tenho 19 anos e desde os 14 me sinto assim, agora pensando em me retrair pois não quero mais estar em relações onde tudo que eu posso performar é apenas o meu lado sexual. Cansativo.
Amo Mar Becker!
Tô aqui pensando se acordei de madrugada, acessei a sua conta do substrack e escrevi o texto. Até as idades!! 12 anos é o marco dos acontecimentos merda. Tive péssimas experiências com homens tb (q mulher ñ?) e muitas envolvem meus irmãos. Quase ñ se vê falarem de irmãos mais velhos que são uns bostas.
Te leio com carinho e muita vontade de me aproximar. Suas palavras trazem coisas duras mas o que sinto é a sua presença inteira, corajosa e aberta. Sabe que eu penso muito como deve ser seu abraço? Aposto que é maravilhoso. Um beijo e mais uma vez, baita texto.