Semanas estranhas. Com direito a primeiras e últimas vezes, conversas incômodas, maratona de Fleabag, Ani DiFranco no repeat, algumas crises de choro, percepções difíceis. Tenho a sensação de que alguma coisa estava depositada lá no fundo de mim, em repouso, como um pó que não foi devidamente diluído. Mas, conforme o copo foi mexido, ele de repente veio à tona — surpreendente e desagradável. O desconforto foi tamanho que me peguei num cosplay de Cristina Yang gritando “somebody sedate me”, porque ficar acordada dentro da minha cabeça parecia demais pra mim.
Maíra, o começo do seu texto tem tudo a ver com o livro que tô lendo e super indico: "Meu ano de descanso e relaxamento" da Ottessa Moshfegh. acho que você vai gostar. <3
Seu texto me tocou tanto! Um desejo escondido na garganta, no corpo, sedento por existir de algum modo aqui fora, encontrou eco nas suas palavras. Muito obrigada
Respeitar o desejo, botar ele pra jogo e abrir espaço pra ele é um negócio que percebi que tá faltando aqui do meu lado, e tô num exercício a alguns meses de assumir cada vez com menos >medo< o que eu quero. Obrigada por compartilhar ♥️
Maíra, muito bom ler algo que reflete exatamente um acontecimento semanal meu. Como se o universo estivesse mostrando "vai lá, no seu tempo, não tá vendo que é pra ser?"
Um adendo que li esses dias sobre esse nosso corpo não mais corpo que outros corpos à deriva e à procura: "it´s courage and fear, not courage or fear".
O texto inteiro me pegou demais, me identifiquei demais, especialmente por isso aqui: “Tudo que se move em mim se move apesar do medo”. Parabéns e obrigada!!! Vou ler e reler outras vezes, foi muito bom!
Maíra foram incontáveis momentos em que me vi em seu texto, mas os mais fortes foram esses dois: "Susanna Kaysen respondendo: “não, eu só queria ficar desacordada”. E era verdade, o que eu queria era uma daquelas cenas de Chapolin Colorado, em que o personagem dá uma marretada na cabeça do outro e ele cai feito uma fruta podre."
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Tudo que se move em mim se move apesar do medo. Meus passos raramente são firmes, pelo contrário, acontecem aos trancos e barrancos. Minha voz é trêmula. Vou sempre querendo voltar. Insisto pensando constantemente em desistir.
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Poucas vezes uma leitura acertou em cheio comigo. Mais uma vez, senti os atravessamentos daqui e acho que é isso: sou atravessada por seus textos o tempo todo. Obrigada por isso. Ah, e por favor, vamos conversar sobre a cena em que Fleabag vai para o confessionário?
Maíra, o começo do seu texto tem tudo a ver com o livro que tô lendo e super indico: "Meu ano de descanso e relaxamento" da Ottessa Moshfegh. acho que você vai gostar. <3
Seu texto me tocou tanto! Um desejo escondido na garganta, no corpo, sedento por existir de algum modo aqui fora, encontrou eco nas suas palavras. Muito obrigada
Eu amei o texto, Maíra!
Respeitar o desejo, botar ele pra jogo e abrir espaço pra ele é um negócio que percebi que tá faltando aqui do meu lado, e tô num exercício a alguns meses de assumir cada vez com menos >medo< o que eu quero. Obrigada por compartilhar ♥️
Como tu és profunda! Linda ❤️
Maíra, muito bom ler algo que reflete exatamente um acontecimento semanal meu. Como se o universo estivesse mostrando "vai lá, no seu tempo, não tá vendo que é pra ser?"
Um adendo que li esses dias sobre esse nosso corpo não mais corpo que outros corpos à deriva e à procura: "it´s courage and fear, not courage or fear".
O texto inteiro me pegou demais, me identifiquei demais, especialmente por isso aqui: “Tudo que se move em mim se move apesar do medo”. Parabéns e obrigada!!! Vou ler e reler outras vezes, foi muito bom!
Esta aqui é uma boa trilha sonora para ler esse texto: https://open.spotify.com/track/1GVXbkQGidWl3obKyq51b2?si=23fe9cf134bd428d
Maíra foram incontáveis momentos em que me vi em seu texto, mas os mais fortes foram esses dois: "Susanna Kaysen respondendo: “não, eu só queria ficar desacordada”. E era verdade, o que eu queria era uma daquelas cenas de Chapolin Colorado, em que o personagem dá uma marretada na cabeça do outro e ele cai feito uma fruta podre."
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Tudo que se move em mim se move apesar do medo. Meus passos raramente são firmes, pelo contrário, acontecem aos trancos e barrancos. Minha voz é trêmula. Vou sempre querendo voltar. Insisto pensando constantemente em desistir.
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Poucas vezes uma leitura acertou em cheio comigo. Mais uma vez, senti os atravessamentos daqui e acho que é isso: sou atravessada por seus textos o tempo todo. Obrigada por isso. Ah, e por favor, vamos conversar sobre a cena em que Fleabag vai para o confessionário?