Vitamina de mamão. Alguns remédios no café da manhã. Tenho tido bastante tempo livre e às vezes uso para morrer, às vezes para estar viva. Flutuo. A psiquiatra diz a palavra: bipolaridade. E de repente tudo parece fazer muito sentido. Vários dias com dificuldade de sair da cama, vendo o mundo acabar; outros com uma eletricidade dourada correndo pelo corpo, uma vontade avassaladora de comer a vida com as mãos.
Não nos conhecemos (eu acho) mas você apareceu lá na minha caixa de entrada. E, bem, sei como é. Às vezes querendo, querendo, querendo, tudo é interessante, anoto ideias de insights para escrever. Estão espalhados aos montes por diversos cadernos, post-its, bloco de notas. Mas eu fui usurpada até mesmo de escrever alegremente sobre os mais diversos assuntos. Os anos ouvindo que escrever não bastava fizeram efeito. O trauma de ser criticada pelos meus poemas furiosos ou doloridos também fez parte da equação. Traumas em cima de traumas. Mas escrevo também em diversos cadernos e no bloco de notas. Há pouco tempo consegui sentar diante do notebook e abrir o Word. Mas ainda pouco escrevo lá. Comecei a me aventurar por aqui também, mas achei difícil demais de entender como funciona essa ferramenta. Então continuo escrevendo e divulgando informações sobre saúde mental no Instagram. Finalmente também tive coragem de criar uma conta específica para postar assuntos que envolvem o adoecimento psíquico. Ainda não sei se de fato sou bipolar. Se for, é o tipo 2, com certeza. Mas acumulei diagnósticos durante 20 anos nesse rolê. Hoje venho explorando outras formas de enxergar o peso de um diagnóstico, mas sei que há sim esse buraco difícil de olhar. Já cheguei a brincar que quando eu olho para o abismo, o abismo olha para mim e foge apavorado. Enfim, adorei seu texto, estou seguindo e espero ler mais. Convido você a conhecer minha conta por lá, é Instagram.com/maisqueborder @maisqueborder. Espero que fique bem e encontre sempre bons profissionais no caminho e tenha uma boa rede de apoio.
Bom te ler de volta!
Que grata surpresa, me identifiquei demais!!!
Que bom te ler! Continue!
bom demais te ter por aqui!!!
Muito bom te ler de novo ✨
Yaaaay!!!
aaaaaaaa, você voltou!!!!! ebaaaa!! <3333
<3
que surpresa gostosa seu retorno. intenso, potente, como se sempre tivesse estado aqui
que bom ver você de volta <3
que bom te ler de novo <3
chorei viu 🥹 que bom que você voltou!
eu sempre leio! <3
Que bom que voltaste!!
adoreii que voltou :)
Não nos conhecemos (eu acho) mas você apareceu lá na minha caixa de entrada. E, bem, sei como é. Às vezes querendo, querendo, querendo, tudo é interessante, anoto ideias de insights para escrever. Estão espalhados aos montes por diversos cadernos, post-its, bloco de notas. Mas eu fui usurpada até mesmo de escrever alegremente sobre os mais diversos assuntos. Os anos ouvindo que escrever não bastava fizeram efeito. O trauma de ser criticada pelos meus poemas furiosos ou doloridos também fez parte da equação. Traumas em cima de traumas. Mas escrevo também em diversos cadernos e no bloco de notas. Há pouco tempo consegui sentar diante do notebook e abrir o Word. Mas ainda pouco escrevo lá. Comecei a me aventurar por aqui também, mas achei difícil demais de entender como funciona essa ferramenta. Então continuo escrevendo e divulgando informações sobre saúde mental no Instagram. Finalmente também tive coragem de criar uma conta específica para postar assuntos que envolvem o adoecimento psíquico. Ainda não sei se de fato sou bipolar. Se for, é o tipo 2, com certeza. Mas acumulei diagnósticos durante 20 anos nesse rolê. Hoje venho explorando outras formas de enxergar o peso de um diagnóstico, mas sei que há sim esse buraco difícil de olhar. Já cheguei a brincar que quando eu olho para o abismo, o abismo olha para mim e foge apavorado. Enfim, adorei seu texto, estou seguindo e espero ler mais. Convido você a conhecer minha conta por lá, é Instagram.com/maisqueborder @maisqueborder. Espero que fique bem e encontre sempre bons profissionais no caminho e tenha uma boa rede de apoio.
Abraço com carinho,
Ju