Nossa, parece algo q eu teria escrito com 34 anos! Me vi muito no teu texto, ainda vejo muito do meu eu atual nele (tenho 44) mas uma chave mudou na minha cabeça lá pelo final dos 30 e eu me joguei mais nas coisas q queria fazer, projetos q estavam parados pq eu achava q precisava de mais preparo, mais estudo, etc.
não q agora eu não procrastine mais, pelo contrário, mas eu abandonei a ideia do perfeccionismo e simplesmente faço o q estou afim sem pensar muito no resultado. Quando a gente se envolve muito no processo os medos e inseguranças dão uma trégua, me parece. Boa sorte com teus projetos! Pensa q num cemitério pode nascer um jardim :)
Que maravilha ler isso ♥️ Sinto que esse ano eu também estou começando a me libertar um pouco mais do perfeccionismo, acho que a passagem do tempo começou a ficar mais palpável e pesada, então começou a vir a urgência de concretizar coisas, mesmo que não sejam perfeitas.
Pior que eu passei por isso também hahahaha Acho que fiquei uns 5 ou 7 anos dizendo pra mim mesma que criaria um canal no YouTube e depois pensei que já tava tarde demais. 🫠
Eu ouvi uma vez que quando tivermos uma idéia muito boa nós devemos começar a planejá-la dentro de 72 horas, pq se demorar mais que isso você perde a energia que você ta sentindo sobre o projeto. Então nessas 72 horas iniciais é quando vc precisa criar o básico da ideia, como o planejamento, a execução, design, materiais e coisas desse tipo. Não precisa ser tudo, mas vc tem que criar o planejamento pra ser seguido depois das 72 horas. Eu ainda não tive muita sorte, mas sinto que se eu focar um pouco mais nesse período de tempo, algum projeto cria um corpo pelo menos, e ver ele nascendo ali é o que faz vc seguir com ele depois das 72 horas. Acho que é uma boa técnica pra se tentar e se desafiar. Espero que ajude 🤎🍂
Belo texto. Me identifiquei bastante e compartilho do sofrimento. Eu acho interessante como, muitas vezes, o ato, às vezes, genuíno e bem intencionado de colocar expectativas em alguém, dizendo que é muito talentoso, será famoso, etc., gera, por outro lado, uma meta inalcançável e um sofrimento eterno para quem tem o tal talento. Uma eterna promessa a ser cumprida.
Nossa, com certeza, gera uma pressão a mais, né? Acho que muitas pessoas criativas que cresceram ouvindo que eram criativas acabam desenvolvendo esse medo de não estar à altura.
eu amei esse texto porque também sou desse mesmo time, planejo, estruturo, penso, e desisto ou perco o timing. esse texto foi um abraço e uma provocação <3
Por aqui rolam várias ideias. Às vezes eu me angustiou por não anotá-las, mas tenho a crença de que as que sobrevivem são as que valem a pena ir adiante.
Perder ideia por não anotar é outra tristeza frequente por aqui hahaha Hoje em dia vivo com caderninhos em tudo que é canto da casa, além de ter grupo comigo mesma no WhatsApp pra poder anotar as coisas e perder menos.
Me identifiquei muito! Acabei de sair da casa dos 20, e são tantos pensamentos, mas o mais latente é o de maturar tantas ideias na cabeça a ponto delas apodrecerem antes mesmo de sair do intangível. Prometi a mim mesma que, agora com 30, as coisas seriam diferentes (sempre com aquele medo de não ser, por ser um ciclo de promessas quebradas), mas com mais determinação por ver que o tempo passa e não volta - uma visão não muito clara quando era mais nova, sempre achamos que temos o todo o tempo do mundo, né?! De fato, temos, mas apesar da infinitude das coisas, somos limitados, uma hora tudo vai acabar.
Eu senti uma quebra dos 20 pros 30 também, viu? Tô com 34 agora, ainda com bastante dificuldade de concretizar certas coisas, tendo que me empurrar como empurraria um carro emperrado, MAS ainda consigo fazer mais coisas do que aos 20. Acho que com 20 e poucos anos a gente ainda tem aquela sensação de que tem muito tempo pela frente, que pode deixar as coisas pra amanhã sem nenhum prejuízo... Aos 30, isso já muda de figura, rs.
exatamente o que eu precisava ler hoje. como é doido ver processos tão íntimos nossos também sendo vividos por pessoas que a gente nem conhece. texto lindo, obrigada
Caramba, Maíra, que texto e que linda intimidade com as palavras. Atualmente, me percebo em um lugar muito semelhante e fiquei super comovida com a reflexão. Certamente vai nortear muita coisa por aqui, inclusive minha próxima sessão de análise, rsrs <3
Hahaha ah que maravilha! ♥️ Sempre bom levar essas coisas pra análise, às vezes ajuda a gente a rever alguma engrenagem que não tá funcionando no processo.
Me vi em muitas das suas reflexões! Me impressiono como o medo das coisas darem errado e o medo das coisas darem certo andam tão de mãos dadas e nos paralisam criativamente. Adorei o texto!
Maíra, comecei a ler esse texto ontem a noite e parei no 2º parágrafo quando percebi que o assunto era "pra mim". Sempre fui muito dos fazeres artísticos e culturais na adolescência e até os meus 20 anos. Mas agora com 30, toda a minha criatividade tem se concentrado no meu trabalho como publicitária e por dentro fico remoendo o desejo de tocar os meus próprios projetos como fazia, fico nesse lugar de muito planejar, até que coloco empecilhos e por fim guardo todos eles novamente na gaveta mofada. Acho que encarar todos os dias campanhas perfeitas, que engajam, acabo colocando as minhas ideias em perspectiva e elas sempre me parecem menos do que são, diante dessa imensidão de possibilidades que o mercado publicitário dispõe (mesmo com a plena consciência do tanto de grana e de gente empenhada para estas coisas acontecerem). Mesmo sabendo que não sou a única a passar por isso, me senti acolhida e com vontade de te acolher também nessa sensação de ideias paradas, você dando luz a essa questão, clareia muita coisa aqui dentro. E que bom!
Ah, que bom ler isso, brigada mesmo pela leitura e pelo comentário. ♥️ Ainda tem isso que você falou, né, o trabalho às vezes suga o pouco de criatividade que o perfeccionismo deixa a gente produzir, e aí não sobra muito pros nossos próprios projetos.
Nossa, parece algo q eu teria escrito com 34 anos! Me vi muito no teu texto, ainda vejo muito do meu eu atual nele (tenho 44) mas uma chave mudou na minha cabeça lá pelo final dos 30 e eu me joguei mais nas coisas q queria fazer, projetos q estavam parados pq eu achava q precisava de mais preparo, mais estudo, etc.
não q agora eu não procrastine mais, pelo contrário, mas eu abandonei a ideia do perfeccionismo e simplesmente faço o q estou afim sem pensar muito no resultado. Quando a gente se envolve muito no processo os medos e inseguranças dão uma trégua, me parece. Boa sorte com teus projetos! Pensa q num cemitério pode nascer um jardim :)
Que maravilha ler isso ♥️ Sinto que esse ano eu também estou começando a me libertar um pouco mais do perfeccionismo, acho que a passagem do tempo começou a ficar mais palpável e pesada, então começou a vir a urgência de concretizar coisas, mesmo que não sejam perfeitas.
essa edição está um viveiro de ideias aproveitadas! minha favorita até agora 🥰
Esse texto traduziu tanto meus vinte e tantos anos!
Te entendo muito. Tive diversos blogs que não foram pra frente. Desisti de criar um canal no YouTube em 2015 porque pensei que já estava saturado. 🤡
Pior que eu passei por isso também hahahaha Acho que fiquei uns 5 ou 7 anos dizendo pra mim mesma que criaria um canal no YouTube e depois pensei que já tava tarde demais. 🫠
inspirador 🧡
Ahh, que alegria ler isso, brigada! ♥️
Eu ouvi uma vez que quando tivermos uma idéia muito boa nós devemos começar a planejá-la dentro de 72 horas, pq se demorar mais que isso você perde a energia que você ta sentindo sobre o projeto. Então nessas 72 horas iniciais é quando vc precisa criar o básico da ideia, como o planejamento, a execução, design, materiais e coisas desse tipo. Não precisa ser tudo, mas vc tem que criar o planejamento pra ser seguido depois das 72 horas. Eu ainda não tive muita sorte, mas sinto que se eu focar um pouco mais nesse período de tempo, algum projeto cria um corpo pelo menos, e ver ele nascendo ali é o que faz vc seguir com ele depois das 72 horas. Acho que é uma boa técnica pra se tentar e se desafiar. Espero que ajude 🤎🍂
Adorei essa estratégia, vou testar por aqui! ♥️
Adorei. Mas minha vó diria: antes feito que perfeito!
SIM, eu às vezes digo isso pra mim mesma também hahaha É um ótimo ditado.
Belo texto. Me identifiquei bastante e compartilho do sofrimento. Eu acho interessante como, muitas vezes, o ato, às vezes, genuíno e bem intencionado de colocar expectativas em alguém, dizendo que é muito talentoso, será famoso, etc., gera, por outro lado, uma meta inalcançável e um sofrimento eterno para quem tem o tal talento. Uma eterna promessa a ser cumprida.
Nossa, com certeza, gera uma pressão a mais, né? Acho que muitas pessoas criativas que cresceram ouvindo que eram criativas acabam desenvolvendo esse medo de não estar à altura.
eu amei esse texto porque também sou desse mesmo time, planejo, estruturo, penso, e desisto ou perco o timing. esse texto foi um abraço e uma provocação <3
Ahhh, que bom te ver por aqui, amo tanto sua newsletter. ♥️ O clube das eternas planejadoras que vivem perdendo timings é um clube terrível 🥲
Por aqui rolam várias ideias. Às vezes eu me angustiou por não anotá-las, mas tenho a crença de que as que sobrevivem são as que valem a pena ir adiante.
Perder ideia por não anotar é outra tristeza frequente por aqui hahaha Hoje em dia vivo com caderninhos em tudo que é canto da casa, além de ter grupo comigo mesma no WhatsApp pra poder anotar as coisas e perder menos.
Me identifiquei muito! Acabei de sair da casa dos 20, e são tantos pensamentos, mas o mais latente é o de maturar tantas ideias na cabeça a ponto delas apodrecerem antes mesmo de sair do intangível. Prometi a mim mesma que, agora com 30, as coisas seriam diferentes (sempre com aquele medo de não ser, por ser um ciclo de promessas quebradas), mas com mais determinação por ver que o tempo passa e não volta - uma visão não muito clara quando era mais nova, sempre achamos que temos o todo o tempo do mundo, né?! De fato, temos, mas apesar da infinitude das coisas, somos limitados, uma hora tudo vai acabar.
Amei o texto!
Eu senti uma quebra dos 20 pros 30 também, viu? Tô com 34 agora, ainda com bastante dificuldade de concretizar certas coisas, tendo que me empurrar como empurraria um carro emperrado, MAS ainda consigo fazer mais coisas do que aos 20. Acho que com 20 e poucos anos a gente ainda tem aquela sensação de que tem muito tempo pela frente, que pode deixar as coisas pra amanhã sem nenhum prejuízo... Aos 30, isso já muda de figura, rs.
exatamente o que eu precisava ler hoje. como é doido ver processos tão íntimos nossos também sendo vividos por pessoas que a gente nem conhece. texto lindo, obrigada
Ah, que maravilha ler isso, fico muito feliz quando vejo que outras pessoas se identificam com as minhas questões. ♥️
Caramba, Maíra, que texto e que linda intimidade com as palavras. Atualmente, me percebo em um lugar muito semelhante e fiquei super comovida com a reflexão. Certamente vai nortear muita coisa por aqui, inclusive minha próxima sessão de análise, rsrs <3
Hahaha ah que maravilha! ♥️ Sempre bom levar essas coisas pra análise, às vezes ajuda a gente a rever alguma engrenagem que não tá funcionando no processo.
Me vi em muitas das suas reflexões! Me impressiono como o medo das coisas darem errado e o medo das coisas darem certo andam tão de mãos dadas e nos paralisam criativamente. Adorei o texto!
SIM, exatamente, às vezes fico na dúvida de qual deles é mais forte, o medo de dar errado ou o de dar certo (desconfio que o segundo).
Maíra, comecei a ler esse texto ontem a noite e parei no 2º parágrafo quando percebi que o assunto era "pra mim". Sempre fui muito dos fazeres artísticos e culturais na adolescência e até os meus 20 anos. Mas agora com 30, toda a minha criatividade tem se concentrado no meu trabalho como publicitária e por dentro fico remoendo o desejo de tocar os meus próprios projetos como fazia, fico nesse lugar de muito planejar, até que coloco empecilhos e por fim guardo todos eles novamente na gaveta mofada. Acho que encarar todos os dias campanhas perfeitas, que engajam, acabo colocando as minhas ideias em perspectiva e elas sempre me parecem menos do que são, diante dessa imensidão de possibilidades que o mercado publicitário dispõe (mesmo com a plena consciência do tanto de grana e de gente empenhada para estas coisas acontecerem). Mesmo sabendo que não sou a única a passar por isso, me senti acolhida e com vontade de te acolher também nessa sensação de ideias paradas, você dando luz a essa questão, clareia muita coisa aqui dentro. E que bom!
Ah, que bom ler isso, brigada mesmo pela leitura e pelo comentário. ♥️ Ainda tem isso que você falou, né, o trabalho às vezes suga o pouco de criatividade que o perfeccionismo deixa a gente produzir, e aí não sobra muito pros nossos próprios projetos.
Adorei a reflexão! ✨ Me identifiquei com o sentimento… e acho que a leitura do livro ‘Arte e Medo’ vai de encontro a várias dessas questões.
Nossa, eu tô louca pra ler esse livro! Tá na fila aqui, sinto que vai ajudar muito mesmo. Brigada ♥️