Gosto muito de "cinzas na boca" ! E sobre se achar... Bem, eu deixei essa fome de lado e sigo fazendo o que posso/desejo/consigo, sem a expectativa de 'virar algo' porque isso só me fazia sofrer. Tou aqui na segunda faculdade, não tá fácil, mas veja... Cheguei ao final do segundo ano! Disse e digo de novo: acho que a psicanálise tem tudo a ver com seu percurso. Beijo.
Este ano foi o mais difícil da minha vida, em que me senti profundamente perdida e buscando minha identidade. Tenho 27 anos, maa ja sofro dessa ideia de não ter a vida resolvida, porque criei a minha toda planejada e, claro, ela não seguiu o roteiro. Sinto que minha eu de 17 ia ficar uma pouco decepcionada com minha carreira, acho que quem tá na área de humanas tá sofrendo muito. Mas repensando esses dez anos eu percebi que mesmo com vários problemas não resolvidos (e uns novos), eu amadureci muito, realizei sonhos que nem imaginava que já teria feito, vivo bem, com o amor da minha vida e me aventurando em diversas coisas. Não foi a vida que imaginei, e dói muitas vezes, mas é a vida que eu precisava para florescer e começar a fazer as coisas pelas minhas proprias regras, e não por algo que a gente sempre aprende e é imposto na sociedade (carreira perfeita, maternidade, etc).
Um texto que a gente se reconhece em muitos níveis. Profissionalmente e emocionalmente me sinto nele. Para mim, tudo deveria ser diferente e minha eu estaria frustrada em algumas áreas. Sempre me encontro em algo quando te leio.
Desses livros, li "Meu ano de descanso e relaxamento" e "Cinzas na Boca" os outros estão na lista. ❤️
Muito interessado na associação. Favor convidar, quando abrir inscrições. Adorei: “Resolver, quando se trata da vida, é uma ação um tanto subjetiva. Nada definitiva e sem hora marcada para acontecer”.
Ao ler este artigo, vou pensando nos meus 43 anos e na minha própria crise pessoal, ligada a todos esses sentimentos. Passei grande parte de 2024 me imaginando como seria recomeçar, fazer outra coisa, redescobrir-me. Passei anos me dedicando à escrita e sentindo que estava fracassando nisso, que cheguei ponderar se não deveria fazer outra coisa na vida, como me dedicar a algum trabalho manual. Hoje estou mais apaziguado comigo mesmo, mas por vezes a amargura volta, com a sensação de não ter realizado nada na vida.
se você inaugurar a associação me avisa onde faz a carteirinha.
Hahaha pode deixar, já vou te incluir na lista de membros.
Gosto muito de "cinzas na boca" ! E sobre se achar... Bem, eu deixei essa fome de lado e sigo fazendo o que posso/desejo/consigo, sem a expectativa de 'virar algo' porque isso só me fazia sofrer. Tou aqui na segunda faculdade, não tá fácil, mas veja... Cheguei ao final do segundo ano! Disse e digo de novo: acho que a psicanálise tem tudo a ver com seu percurso. Beijo.
Este ano foi o mais difícil da minha vida, em que me senti profundamente perdida e buscando minha identidade. Tenho 27 anos, maa ja sofro dessa ideia de não ter a vida resolvida, porque criei a minha toda planejada e, claro, ela não seguiu o roteiro. Sinto que minha eu de 17 ia ficar uma pouco decepcionada com minha carreira, acho que quem tá na área de humanas tá sofrendo muito. Mas repensando esses dez anos eu percebi que mesmo com vários problemas não resolvidos (e uns novos), eu amadureci muito, realizei sonhos que nem imaginava que já teria feito, vivo bem, com o amor da minha vida e me aventurando em diversas coisas. Não foi a vida que imaginei, e dói muitas vezes, mas é a vida que eu precisava para florescer e começar a fazer as coisas pelas minhas proprias regras, e não por algo que a gente sempre aprende e é imposto na sociedade (carreira perfeita, maternidade, etc).
Um texto que a gente se reconhece em muitos níveis. Profissionalmente e emocionalmente me sinto nele. Para mim, tudo deveria ser diferente e minha eu estaria frustrada em algumas áreas. Sempre me encontro em algo quando te leio.
Desses livros, li "Meu ano de descanso e relaxamento" e "Cinzas na Boca" os outros estão na lista. ❤️
Muito interessado na associação. Favor convidar, quando abrir inscrições. Adorei: “Resolver, quando se trata da vida, é uma ação um tanto subjetiva. Nada definitiva e sem hora marcada para acontecer”.
Se a associação aceitar pessoas +40, ficarei feliz em dar minhas contribuições.
Sim! Totalmente bem-vindos!
Ao ler este artigo, vou pensando nos meus 43 anos e na minha própria crise pessoal, ligada a todos esses sentimentos. Passei grande parte de 2024 me imaginando como seria recomeçar, fazer outra coisa, redescobrir-me. Passei anos me dedicando à escrita e sentindo que estava fracassando nisso, que cheguei ponderar se não deveria fazer outra coisa na vida, como me dedicar a algum trabalho manual. Hoje estou mais apaziguado comigo mesmo, mas por vezes a amargura volta, com a sensação de não ter realizado nada na vida.
Talvez não haja nada de errado com a sua vida; você apenas não sabe disso.